KÁTEA BARROS
( ANGOLA )
Kátea Vanessa Miranda Barros nasceu no dia 08/01/1975 na cidade de Lubango, Estado da Huilaaa, República Popular de Angola, uma africana nata de pele branca e cabelos lisos, morando em São Paulo desde 1975, na época com 8 meses de idade.
Brasileira por adoção e sua nova pátria, em função de seus pais terem adotado o Brasil como seu porto seguro e paralelamente terem sido adotados como novos brasileiros, face à abertura de portas propiciadas para os Angolanos que, em decorrência da época tumultuada pela independência de Angola, tiveram que abandonar os ideais e sonhos de construir um país independente, mais igualitário e sem guerras, com futuro livre se uma pátria comum para todos, sem identificação de cor ou raça. Formada em Engenharia da Computação pelo Mackenzie, iniciou suas atividades profissionais na área da informática aos 16 anos. Embora seus ideais serem o convívio com as coisas da natureza, por indução familiar deixou rolar, mas sempre dedicada a buscar algo diferente fora da clausura dos Bites e Bites. Porém, após 9 anos de trabalho na área de informática, decidiu virar a mesa e abandonar o que ela chamava de escravidão dos computadores.
Estudou na Universidade de Yóga e se tornou instrutora de Yóga, uma grande paixão.
A organização desta primeira coletânea de poesia e o incentivo para que compilasse todo o acervo dos escritos em pedaços de papel, guardanapos dentre outros registros, foi a forma que encontrei de me redimir por não ter dado aquela atenção de Pai aos seus ímpetos. Esta obra me permitiu entrar mais profundamente nas coisas imateriais e passar a visualizar também outros horizontes, embora, como Pai e sua mãe (Maria), a eterna preocupação quanto as suas aventuras e decisões, no entanto, espero que esta obra permita aos que tiveram a oportunidade de ler, reacender os encontros consigo mesmo, aumentar a coragem nas tomadas de decisões, algo que ilumine a vida, os pensamentos, que possibilitem olhar o infinito, proporcionando novos horizontes e uma leitura com o coração aberto para ser plenamente feliz.
Do que vivemos e do que está ao nosso redor, só cabe decidir entre o bem e o mal.
João Luís Gomes de Barros, Pai.
SP, setembro 2002.
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KÁTEA BARROS - Entrelinhas. São Paulo: Scortecci, 2002. 140 p. ISBN 85-7372-754-2 No. 10 921
Exemplar doado pelo livreiro BRITO, de Brasília.
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda.
Poesia é a alma do mundo
Que vagante intransigente
Consciente se manifesta.
Poesia simpatia.
Poesia alegria.
Poesia , ilha minha.
Ancoradouro da existência.
Porto seguro de minha alma.
Poesia sem ti não sou eu.
Não sou nada.
Não sou ninguém sem palavras.
Sem escritos pensamentos em poesia.
***
Mar, misterioso mar!
Divino e belo mar.
Um outro mundo a te esperar.
Para entrar em sintonia.
Relaxar... curtir... sorrir...
Vou te encontrar...
E quando mais se aproxima a hora,
Mais felicidade se torna presente,
Apertando o peito.
Quero te conhecer melhor.
E te vendo assim de fora
Rico só imaginando quantas diferenças,
Quanta beleza!
Eu te amo mar oceano...
Te amo por seres água,
Relaxante e instigante.
Estou indo...
Para fazer parte de ti
E penetrar nesse mundo mágico.
***
Valendo-se de poucas palavras
Substitutas de atos reais e imaginários
Falar é fácil é.
O difícil sé sincronizar
Sentimentos,
Atos,
Palavras...
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Página publicada em setembro de 2025.
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